Diário Dela #22
Notas perdidas no caderno :
" - Aprender a não viver uma relação obsessivamente.
(mancha de copo de café)
Estar na ambivalência de todas as coisas, sentir só na medida do razoável.
- Quando me levantar de manhã e tiver vontade de agarrar o amor com os braços do mundo, ficar-me só pela força de um continente. Ou ser a indiferença. Amar para dentro.
- Usar o Amor Obsessivo - transforma-lo em Amor Próprio. Ter a defesa do ego maior do que a fragilidade e transformar energias em capacidades positivas de renovação interior.
Quando compreendemos que enviamos constantemente os sinais errados, que a nossa essência e o nosso ser não são recebidos como os enviamos. Quando não somos a fórmula para o problema matemático sabemos que somos o parêntesis na equação.
Sinto demais. Vivo entre a indiferença e o Amor Profundo. Entre Amar sem limites e a capacidade de filtrar o amargo : o gosto acre que potencia a virilidade das mulheres.
Sei - com cada vez maior convicção - que não sirvo para qualquer propósito, que não tenho a essência dos que resistem, persistem e procura.
Sou.
E isso não tem sido valorativo. "