Admito tudo isto.
Tenho mesmo saudades de como as coisas eram, acho que o tempo as consumiu cedo demais.
Compreendo também que as circunstâncias mudaram, mas não temos a capacidade de voltar para trás no tempo e relativamente a isso nada há a fazer.
Fazemos uma análise e sabemos o que estava mal, arranjamos forças que nem sabíamos que tínhamos e conseguimos começar a dar a volta ao texto. Sem bengalas, sem ajudas, sem reconhecimento.
E é aqui que é natural que voltamos a fraquejar... É natural que depois nos comecemos a perguntar se vale realmente a pena, que tudo se volte a tornar num turbilhão e nos sintamos injustiçados.
Mas há uma forma melhor de fazer isto.
Se concentrarmos a mudança no nosso próprio beneficio e não para agradar alguém.
Isto não são filosofias baratas. São apenas coisas óbvias que nem sempre conseguimos ver.
Todas as personalidades podem ser ajustadas a determinadas situações, como é natural, e na minha opinião super sensato.
Mas duvidarmos das coisas que sentimos só porque seria mais normal não as sentir?
Ficarmos prostrados perante o confronto de alguém com a nossa personalidade?
Caramba.
Temos de ser mais forte que isso.
Ou pelo menos devíamos conseguir ser mais fortes que isso.