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Vamos voltar um bocadinho atrás no tempo e falar dos últimos dias em Nova York.
Como vos expliquei neste post a viagem foi um misto de trabalho e lazer já que queria muito aproveitar o timing para uma viagem grande antes do final da gravidez.
Esteve MUITO - mas mesmo MUITO - frio durante o tempo todo e isso fez com que explorássemos menos a cidade. Isto não foi um problema já que não foi a primeira vez por terras Americanas para nenhum dos dois.
Depois da viagem pela Ásia tinhamos falado em como seria giro fazer uma road trip pela route 66 e era esse o plano de viagem para 2017. Vamos ter de adiar o sonho por mais um tempinho mas tivemos a confirmação de que a queremos mesmo fazer.
Passo a explicar :
As diferenças entre bairros e zonas em Nova York é tão significativa que fazer uma viagem que envolva passar por vários estados deve ser de uma riqueza sem fim!
Depois de Queens - Astoria e Manhattan decidimos ir até Brooklyn. Mas não fizemos a travessia pela Brooklyn Bridge ( a super famosa ). Como estavam 5 graus negativos optámos por usar o serviço Uber Pool e com 14 dólares chegámos ao bairro que queríamos conhecer : Williamsburg.
Ainda que compreenda o "hype" em torno de Brooklyn - por ser de alguma forma uma contra-cultura - não fiquei muito surpreendida com o que encontrei. Entendo que de certa forma seja antagónico quando pensamos na "vizinha" do lado - Manhattan - mas quem conhece bem Londres e a vida dos mercados e da arte urbana sente-se em casa e nunca um estranho.
Por ali proliferam várias lojas de artigos em segunda mão, moda vintage, pequenos cafés ( e não se avista o Starbucks - credo ) e o único Dunkin Donuts que vi tinha a frente de loja em preto e branco e não em cor de rosa!
Perdi-me com as montras das "lojinhas" com peças de joalharia mesmo bonitas e roupa tão cool que mudava de estilo a cada 10 metros.
Williamsburg é conhecido pela street art, pelos bons restaurantes e bares. Lembrou-me tanto Londres que até encontrei o ROUGH TRADE! Foi por lá que acabei por passar um bom pedaço da tarde : um chá quente, boa música, uma banda a fazer soudcheck e uma cookie gigante de chocolate e cereja ;)
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Em Brooklyn almoçámos num restaurante mexicano. Uma tortilha de Tofu e uns nachos com queijo ( que desgraça ahah ) . Caminhámos o que conseguimos com o frio que estava e fomos até à margem do rio. O final de tarde estava mesmo incrivelmente bonito e ver Manhattan "deste lado" vale a pena.
Ficámos umas duas horas no Rough Trade a aquecer e entretanto chegou o Nelson para nos levar a ver duas coisas de sonho :
As decorações de Natal de Dyker Heights um bairro judeu também em Brooklyn em que as ruas acabam por ser cortadas tal é a afluência de gente para ver as iluminações das casas. E entende-se... é mesmo uma loucura!
Nem saímos do carro! São kms de casas assim decoradas :) Sigam este link para terem uma ideia mais concreta daquilo que vos estou a tentar explicar.
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As fotos estão ligeiramente desfocadas mas queria-vos mesmo que tivessem uma ideia desta magia!
Tinha comentado com o Nelson que adorava ir a Coney Island - a culpa é dos filmes - e que estavamos quase a meter-nos no comboio para ir espreitar aquilo quando ele diz "então bora lá".
Fiquei mesmooo contente! Coney Island e o Luna Park são referências frequentes no mundo do cinema e estar perto daquela roda gigante na praia era um sonho que - finalmente - podia concretizar.
E lá fomos! E perguntam vocês : porque não há então fotos desse "cenário"? Porque com tanto grau negativo o Luna Park estava fechado. Estive lá à porta - confirmo - e os rapazes até quiseram ir comer um cachorro ao famosissimo Nathan's mas ninguém tentou bater nenhum record maluco.
No regresso a casa e parámos num restaurante grego em Astoria para jantar.
As experiências gastronómicas em Nova York são realmente incriveis. Associa-se muito esta viagem a "junk food" e sim... é muito comum e diria até apelativa, mas a confluência de culturas faz com que deste melting pot resultem óptimos restaurantes conduzidos por pessoas das próprias nacionalidades.
Comi a melhor salada grega de sempre e umas lulas grelhadas maravilhosas!
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Os planos para domingo já estavam mais do que definidos! Passar o dia com o Nelson e com a Luna ( a filha ) e ver o Benfica numa comunidade portuguesa. Felizmente ganhámos ( e ficámos todos contentes naturalmente ) e durante 3 horas estivemos sempre a ouvir falar português. É mesmo engraçado compreender a união e a cumplicidade dos conterrâneos.
Quando o almoço terminou fomos passear a um centro comercial e vivenciei a loucura das compras de Natal. Se por cá reclamamos das filas lá as coisas triplicam a dimensão : foi meio caminho andado para não cair em tentação.
Mas sabem porque nos decidimos enfiar num centro comercial? É que quando saímos do restaurante estava a nevar! Ainda andei a dançar na neve mas parei mal começou a ser ridículo andar ao frio.
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No último dia preparámos as malas para o regresso - ainda bem que decidi levar a minha mala de cabine da American Tourister praticamente vazia... voltou cheia com as compras do menino Tiago e com as coisas que nos tinham pedido - e saímos para um último pequeno-almoço. Andei a namorar uma Bakery que ficava na esquina da nossa rua e fomos tomar um American Coffee e uma grande fatia de bolo.
Andámos durante umas duas horas pelo bairro e descobrimos lojas bem giras - como esta de discos onde quase comprei o meu gira-discos.
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Regressámos a casa para nos despedirmos do Nelson e para irmos buscar as malas e ele sugeriu que fossemos "grab a bite" antes da viagem. A "bite" acabou por ser essa pizza gigantona!
Com a promessa de um reencontro em breve lá nos metemos no metro e depois no comboio em direcção ao aeroporto.
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Adorei a viagem. Foi muito importante para mim - psicologicamente - sentir que a gravidez não me impediu de continuar a fazer tudo como antes. Bom... com um pouco mais de cansaço e outro pouco mais de fome. Mas consegui fazer a viagem de avião na boa, diverti-me, aproveitei e senti que o tempo que passámos juntos foi igualmente enriquecedor.
Nova York é muito inspirador. Gosto de ir na rua e no metro e observar as pessoas. Sentar-me num café e perceber os diferentes estilos, as motivações. Costumo dizer que só quem faz esta viagem consegue entender realmente as comédias românticas, os dates nos bares ao final do dia e certos detalhes sociológicos que - apesar de tudo - são diferentes até entre grandes metrópoles.
Voltarei a Nova York sempre que puder. E recomendo a viagem!
*Estes cadernos de viagem são escritos com o apoio da American Tourister.
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