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ahshsdjbshdbjdwghfiuehfuiehfewhfefheifiehmvbcv - AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Apetece-me gritar e não posso - acho que no escritório já me acham peculiar o suficiente.
A minha vida é uma pasmaceira ( é mentira, não é! )... Mas é preciso uma pessoa sair do país por uma duzia de dias para acontecer tudo?
Para me cairem na caixa de e-mails os convites mais porreiros? Não menosprezando a minha viagem que não pode ser menos do que espectacular.
Mas caraças... Há mais 350 dias no ano. Tinha mesmo de ser tudo logo agora?
Mesmo quando eu me queixo que tenho coisas demais para fazer em pouco tempo, garanto Ser Superior que me dá estes impulsos, todas estes novos convites eram conciliáveis... SE eu estivesse em Portugal.
Por favor, um bocadinho mais de gentileza.
Só um bocadinho mais...
São intermitências.
Esta semana que começa, vai acabar com uma viagem.
A mala está ali ao fundo, não muito longe, aqui em casa nada estará nunca muito longe. Lá dentro nada.
Tendo mudado tantas coisas na minha vida, há uma que ainda não consegui alterar : o adiar fazer as malas, a ansiedade perante a mala, as saudades.
Estes foram os últimos dois dias em que pude aproveitar o tempo todo para não ter que me preocupar com nada. Sofrer por antecipação? Devia ser o meu nome do meio.
Tentei absorver todos os sentidos. Ficar a olhar... porque sim. Ficar na cama até ao meio dia ( não me lembro da última vez que isto aconteceu! ). Consegui por em prática a missiva de esvaziar a cabeça. Colo, sofá, o Porto em Lisboa, as refeições agradáveis, o despedir-me sem ele dar por nada. Domingo de mais ronha. Votar. Subir a rua à chuva : "Escreves-me todos os dias?", "Vai passar num tirinho.".
Pedimos dois capuccinos e lembro-me do ano que passou. Podemos manter a bebida, mas não quero que as coisa sejam como foram. Ainda não fui e já penso naquele frio na barriga. Naquela vontade de o saber por perto.
Caraças. São poucos dias, mas muitos kms. São coisas que acho que nem ele compreende. É a quarta prova. A quarta ausência - minha. Sou eu sempre que parto. De todas as vezes a última foi a mais estranha. Foi no tempo errado. E desta vez tenho uma sensação diferente em relação a isto tudo.
Todas as teorias que defendem que é mais fácil para quem vai, porque está distraído e isto e aquilo... para mim não servem.
Sou de hábitos. E não gosto de estar longe.
Não gosto de te ter longe.
E sabendo que vivemos numa liberdade engraçada. A distância é, neste caso, uma prisão.
Não preciso de férias de ti.
Sê paciente. Até sexta-feira vou precisar de te roubar mais abraços. Até sexta-feira vou precisar que tenhas ainda mais paciência. E quando eu voltar... Estrafego-te.
Esta é a Sofia Copolla.
Este é o meu pijama.
Se puser um casaquinho, calçar qualquer coisa...
Posso ir votar assim?