O meu carro, pequeno, feito à minha medida, suficiente para mim, foi durante meses o espaço onde mais chorei.
Entrava no carro, ligava a rádio e chorava em silêncio em todos os trajectos.
Era quase um espaço de libertação e catarse.
E hoje voltou a ser assim.
Entrei no carro, abri as janelas, liguei o rádio...
E vim o caminho todo a cantar aos berros sozinha no carro.
AAAAAHHH!
Como é bom sentir o vento na cara, o sol a encadear e a sensação pura de liberdade.